quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Lá vão mais de 370 anos e não renunciamos de nossa jovialidade. Dia 08/01 foi o niver de um deles... kkkk .... viva o aniversariante.

Lá vão mais de 370 anos e não renunciamos de nossa jovialidade. Dia 08/01 foi o niver de um deles... kkkk .... viva o aniversariante.

Foto no nivel superior - SERRA - TIO GUJA - FLAVIO - CHANCA - VALMOR.

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MEUS 50 ANOS DE FRAIBURGO - HOJE 17.07.2017

Meus amigos de FRAIBURGO, comunico-vos que no dia de hoje, 17/Julho/2017, completam-se 50 anos que cheguei nessa cidade.
Nesse 17.07.1967 tive o grande privilegio de ser admitido como funcionário da então PAPELOSE INDUSTRIAL S.A., onde trabalhei, inicialmente, com o Antoine Ferrandis, pai da minha amiga até hoje, Claude Ferrandis, com o Adalberto Schmitt Burda, pai do amigo Gian Burda e Cristiane Burda com o Antonio Sérgio Schimitt Burda, irmão Adalberto e com o meu até hoje amigo Nelson Ferreira leite.
Foram 50 anos de muito trabalho, onde vi grandes amigos passarem para outra vida, especialmente o amigo de todas as horas Clodelcion Bahr. Quantas lutas, quantos momentos difíceis, quantas alegras, quantas vitórias.
Foram 50 anos que aqui em Fraiburgo fiquei quase 2 anos solteiro, hóspede da pensão das "tia NILDA", 2 filhos FLÁVIA e FLÁVIO MARCELO, nascerem numa pequenina casa antiga da Rua Campos Novos, o FERNANDO já numa casa melhor, na hoje Rua Antonio Porto Burda e, finalmente, em 1980 no atual endereço da Av. Lebon Régis, onde passei a ser pai do mais novo, FREDERYCO.
Foram quase 2 anos de solteiro, 42 anos de casado com a minha eterna CAROLINA.
Muito vivemos, muito nos amamos e muito compartilhamos de alegrias, dores e decepções com todo o povo de Fraiburgo.
Digo TODO O POVO porque até não muitos anos passados conhecíamos e éramos conhecidos por todos de Fraiburgo.
Jamais nos omitidos de nossas responsabilidades com aqueles que a nós recorriam e jamais nos omitimos em prestar nossos ombros em favor de nossa terra e nossa Fraiburgo.
Tenho muito orgulho em ser CIDADÃO FRAIBURGUENSE, outorga concedida pelo PL 01/99.
Aqui tive vitórias memoráveis e derrotas sofridas, fui objeto de maldades que me obrigaram engolir calado para o bem de minha cidade, de nossa empresa (hoje TROMBINI). Objeto até hoje de línguas afiadas pela têmpera da maldade, do falar sem conhecimento e da ignorância malévola daqueles que se aninham no covil das serpentes, próprio dos quem têm coração irrigado pelo veneno da covardia escondida.
Muitas mais vitórias tive com o MUITO OBRIGADO com lágrimas nos olhos dos velhinhos mais humildes, onde só eu e eles sabíamos das nossas dores e do alcançar a mão para erguer, ajudar no trôpego caminhar e pedir "como você está meu amigo"
Muito trabalhei sem jamais pedir um aumento de salário, uma ajuda particular.
Trabalhei por 35 anos ininterruptos nessa empresa que é meu orgulho e orgulho dos Fraiburguenses - antigas PAPELOSE - FACELPA e hoje TROMBINI.
Essa empresa foi a minha razão de ser até os dias de hoje.
Galguei todos os cargos nessa empresa e sempre procurei honra-la com meu trabalho, minha briga em sua defesa, minha eterna luta pelo bem-estar de todos seus trabalhadores, quando isso era de minha responsabilidade.
À família TROMBINI serei eternamente grato porque quando compraram a então PAPELOSE, em 1974, compraram a mim também, compraram ao Clodelcion e compraram a todos os então trabalhadores, verdadeiros heróis que não temiam em enfrentar a dureza do descarregar caminhões de toras de madeira, a mão, descasca-las e manuseá-las como os Hércules das lendas, heróis que trabalhavam com tambores compactos de soda cáustica e as diluíam em tanques de águas, queimaduras de soda era coisa pequena. Os heróis que se perdiam no tempo do saber se já era dia ou se a noite já havia chegado, homens que iam trabalhar e não sabiam se voltariam hoje, amanhã, semana que vem quiçá. Heróis que enfrentavam as nevascas da época no duro lamaçal de um pátio que os custos não permitiam um cascalho, uma pedra ou um asfalto. Os heróis que levavam seus caminhões por estradas de chão e guinchados por pequenos tratores, quando não ficavam pelos atoleiros por dias a fio.
Aos TROMBINIs muito devo porque sempre souberam ser patrões, ser amigos, ser parceiros de trabalhos, de dores, de alegrias e de eterna amizade.
Digo eterna amizade porque com os TROMBINI convivi desde os idos de inicio de 1974 até os dias de hoje e para os quais levei comigo a história de uma fábrica, lá dos confins dos FRAI e que aos poucos foi tomando vulto e hoje trata-se de uma fábrica respeitada pelo seu estilo de administração e de produção indispensável para um mercado de qualidade.
Sem falsa modéstia fui respeitado pelas autoridades do cenário político. Fui e sou respeitado por Entidades em que a falta de ética não tem morada. Representei Entidades empresariais no cenário nacional e comandei representações empresariais nos países de primeiro mundo e de além-mar. Tudo isso devo ao meu senso inato do caráter de homem justo, e as condições que me deram a família TROMBINI - de modo especial ao ÍTALO PAI - RENATO - LENOMIR - WLADIMIR e LUIS SÉRGIO.
Até os dias de hoje sigo religiosamente o conselho daquele pai que a história conta que num entardecer qualquer aconselhou ao seu filho dizendo-lhe "meu filho nunca esqueça dos teus amigos ..." assim faço eu, com meus meus amigos que os conheci exatamente em 17/Julho/1967, no antigo bar do Fantin, até hoje juntos choramos, juntos rimos, juntos nos embebedamos, juntos amamos e juntos ficamos horas infindas relembrando as coisa do passado.
Obrigado amigos Jaime Bramatti, João Oiris Gugelmin, Tranquilo Lazzari (xanca), e todos aqueles que sempre nos abraçamos e eternamente nos gostamos.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

GOVERNO DE SANTA CATARINA E O BANDITISMO ORGANIZADO


EU, cidadão brasileiro, nascido na PEQUENINA, pacata e linda IOMERÊ, criado na cidade exemplo, PEQUENA e cidadã, ARROIO TRINTA, vivido na próspera, também PACATA e exemplo no IDH, VIDEIRA e tornando-me Homem na apaixonante, PEQUENA,  modelo de cidade de primeiro mundo, FRAIBURGO, sinto-me ultrajado, profundamente envergonhado e visceralmente atingido de morte pelos bandidos das metralhadoras e, pior ainda, pelos bandidos catarinenses de colarinho branco.
Nos dias hodiernos nós, homens e mulheres simples do interior catarinense, estamos todos, quais bonecos de jogos de tiro ao alvo nos circos da vida,  que se instalam nas veredas das vielas  de nosso Brasil. Ai estamos nós, expostos e só esperando quando receberemos os tiros apontados para nossos peitos.
A única diferença de nós cidadãos é que no circo as balas são de inofensivos chumbinhos e contra nós são as balas de metralhadoras acionadas pelos bandidos que alegremente vem para nossas cidades interioranas de SANTA CATARINA, e num tom festivo chegam, telefonam para a policia local para não agirem que daí nada acontecerá a eles, as policias tudo acompanham mas de longe.
Após a ocorrência TODAS AS AUTORIDADES surgem com suas sirenes ligadas, seus automóveis em disparada, e os bandidos NOVAMENTE e alegremente lá se vão para bebericar sua cerveja enquanto consigo levam gordas quantias do dinheiro suado do povo brasileiro.
Hoje, esta é a realidade de nossas cidades pequenas do interior de Santa Catarina. O Governo do Estado, cidadão RAIMUNDO COLOMBO aos poucos demonstra que seu objetivos político não é o atendimento equânime para as demandas e necessidades de todos os catarinenses, aí incluindo as pequenas cidades, especialmente para aquelas que pertencem ao “NORDESTE DESASSISTIDO” do Estado de Santa Catarina e que é  justamente o meio oeste catarinense.
Em todas as cidades do Estado de Santa Catarina, especialmente em nosso meio oeste, esse governo resolveu por bem (sem qualquer consulta ao povo) simplesmente desativar todo o sistema de segurança, aqui permanecendo tão somente investigadores, serviços burocráticos de atendimento popular e um batalhão muito precariamente equipado para separar brigas familiares, conduzir bêbados e doentes. Qualquer evento, até mesmo condução de presos, deve ser conduzido para videira. Aqui não existe mais cadeia pública, circulação noturna de policiamento que traga tranquilidade para a população e medo e respeito aos bandidos.
Num período de menos de um mês, Fraiburgo foi alvo de dois assaltos bancários donde levaram elevadas quantidades de dinheiro (sem publicação de valores) além de quase que completa destruição das instalações. ... E o povo de Fraiburgo como fica?, cada vez mais apavorado pelo medo de novas ações de bandidos. Espalha-se o terror onde a paz reinava quando aqui tínhamos uma policia civil e militar bem mais aparelhada que sabia o que fazer de efetivo e não simplesmente aconselhar no momento da ocorrência que “não tem condições de enfrentar os bandidos”.
Ora, como ficamos? Qual a solução que nos dão aqueles que tudo tiraram daqui no tocante a segurança pública? ... temos que continuar sendo humilhados por bandidos vagabundos que levam nosso dinheiro?
E em nosso município o que está sendo feito? Nós o povo nada sabemos. Agora é ora dos nossos vereadores fazerem jus ao que ganham, deixemos de gastar o vosso tempo na indicação de nome de ruas e partamos para as soluções.  Convoquem, vós vereadores e senhora prefeita e vice, as autoridades na sede da câmara de vereadores, na presenças da sociedade, das entidades para as soluções. MEXAM-SE. FAÇAM ALGO QUE A POPULAÇÃO DO NOSSO MUNICÍPIO POSSA SE ORGULHAR. MUITO ESPERAMOS DE VÓS.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Alexandre de Moraes MINISTRO NO STF??


O Brasil de nossos dias encontra-se na grande esquina de decisões urgentes, salvadoras e improrrogáveis, sob pena de passarmos para a lista dos países inviáveis, com um povo massacrado pela própria ignorância, atos da boa ética e dos costumes diferenciados dos seres irracionais.
Esse país das matas verdejantes, dos tesouros áureos, do azul das nossas estrelas, sempre encontrou uma saída em seus momentos críticos de soberania, de autopreservação e de cultura ética. Assim foi quando desgarrou-se do império português,  soube combater a tentativa de submissão de raças da segunda guerra, do basta das anarquias comandadas pelos governos destituídos pela Revolução de 1964 e pela restauração do poder democrático.
O Brasil de hoje foi abandonado por politicas populistas e inconsequentes, jogado ao caos pela irresponsabilidade criminosa dos vendilhões da pátria, no entanto, como sempre ocorreu nessa pátria amada, a mesma revolução que nos libertou num passado não muito distante, começou brilhar num nome de muita luz – LAVA-JATO.
Tudo está sendo comandado por uma Justiça federal que soube reagir no momento certo, com a precisão de um tiro firme e certeiro de alguém que age com a sábia responsabilidade, com o comandando de pulso firme, age com a frieza do cumprimento inarredável da condução até o final – SÉRGIO MORO.
O SUPREMO demonstra sobriedade e celeridade no momento oportuno, comprovado nas serenas decisões de um ministro sábio – TEORI ZAVASKI. Ele foi a força oculta mas presente nos momentos críticos. As insondáveis ciladas do destino fizeram com que ele nos deixasse, ficando decisões vitais no ar .... num ar que, entendo eu, foram salvas pela sábia decisão de outra Ministra da mesma cepa do Teori – O Processo segue no mesmo compasso.
Em face dessa perda súbita, necessário é que seja reposta a composição do número legal de onze brasileiros, que, como diz no art. 101 da Constituição Federal sejam “de notável saber jurídico e reputação ilibada” .
O Presidente da República, nesse momento de extrema delicadeza, quando as Instituições estão sendo questionadas por um povo insatisfeito, sofrido e incrédulo de tudo o que vem dos políticos, decide por apresentar para MINISTRO DO STF – ALEXANDRE DE MORAES.
O Imperador romano Júlio Cézar disse no ano 69 DC, em relação a sua esposa, que a mulher de Cézar não pode somente ser honesta mas deve parecer honesta”.
Ora, não vamos aqui discutir se Alexandre Moraes plagiou parte de livro de sua autoria ou não, se ele foi, num passado, advogado de facções criminosas (PCC), se foi um político filiado a um partido da situação ou não, se tentou influenciar para atrapalhar o processo do Lava-jato ou não.
Causa-me real decepção em sua escolha justamente num momento em que existe a descrença nos políticos. Por que escolher justamente esse que causaria espécie na opinião pública pelas restrições reais, claras e que causariam repulsa nesse povo cansado. Nota-se, à “prima facie”, que o teatro já está montado junto ao Senado para a costumeira “aprovação” desse nome para assumir o cargo do 11º Ministro do STF.
Pode até ter “notório saber jurídico” (reservo-me ao meu direito de discordar), mas justamente Alexandre de Moraes, aquele que foi autor de incontáveis e hilárias trapalhadas quando Ministro da Justiça?  DISCORDO porque não parece honesto.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Os nossos sonhos ....

Como homem vindo da então vila dos Arroio Trinta, onde vivi a mais alegre das meninices, tendo sempre ao meu alcance o "bodoque" profissionalmente feito com a arte e a experiência do alto dos meus 5 a 10 anos de idade .... correndo pelas colinas verdejantes ... deslizando qual um "paraglider" dos tempos modernos, mas detentor da capacidade máxima de deslizar sentado sobre uma casca de coqueiro morro abaixo, atingindo velocidades incríveis ... lá ia eu na minha faceirice, pensando ser homem valente, herói de meus sonhos, deslizava ... deslizava ... deslizava, no entanto na maioria das vezes fugia-me a casca do coqueiro e lá se ia minha calça curta, suspensório de pano, sem cueca e a "bunda" toda raspada ao sangue.
Assim vivi, assim cresci ... seis anos de internado no seminário para formadores de padre ... tudo isso temperou meu caráter, fez-me homem, homem pronto para uma mulher chamada Carolina.
Juntos tivemos nossa primeira filha ... a Flavinha, amor de nossas vidas.
Esta foto é a representação do que éramos. Eu, homem simples, funcionário administrativo, com uma cultura acima dos padrões, após ter estudado 6 línguas, dentre as quais dois anos de grego, 6 anos de latim, lido todos os grandes clássicos da literatura brasileira, tudo forjado nos severos estudos do seminário. Nessa época era eu simples funcionário da Papelose hoje Trombini), mas com sonhos do tamanho do mundo. Fiz a promessa comigo mesmo, que meus filhos seriam como eu desejaria sempre ser. Gente simples mas com muito amor e esse amor pratiquei.
Serviria eu de cavalinho de transporte de minha filha, andando pelas campinas também verdejantes (no caso da Rua Campos Novos em Fraiburgo) onde residi nos anos 1968/1975.
Ai está a prova. A Flavinha andando com seu cavalinho, ambos felizes, um porque tinha uma boneca viva como filha, outra sendo criada com todo o amor de uma pai feliz e de uma mãe dedicada. Vida simples, de dinheiro contada aos centavos para passar o mês, amigos fiéis, verdadeiros e eternos porque a maioria daqueles amigos verdadeiros da época, os são os mesmos amigos dos dias de hoje.
Lembra-te minha filha amada, esse teu cavalinho continua firme, altaneiro, um pouco mais alquebrado pelos 72 anos, mas firme e com amor redobrado por ti.
Saibas minha filha Flavinha e amada. Um dia não mais estarei por aqui, mas saibas que esse mesmo espírito, hoje incorporado nessa carcaça careca, cabelos restantes brancos, dores por aqui e por ali, barriguinha mais saliente, será um espírito de tua guarda porque eterna será nossa ligação de amor entre eu, você, o espírito do Marcelão e da tua mãe que já nos cuidam no além, o Fernando e o Fredy continuaremos eternos porque eterno é nosso amor.
Deus te abençoe minha filha querida e quero dizer-te que adoro ser sempre o cavalinho desta foto andando pelos campos verdejantes da vida com a brisa fresca do teu amor em nossos rostos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O ADVOGADO.

Sou um homem moldado pelo tempo, onde, nos momentos da minha solidão, fico a ver de olhos fechados o grande filme da vida, passando uma infância absolutamente diversa das atuais eras do brinquedo pelo tablet, pelo notebook, do face, e do conversar com o universo, com pessoas inimagináveis, comprando de outros mundos. Hoje viajamos em sonhos reais, observando o mundo com nossos próprios olhos e nossos filhos conversando em outras línguas com os ensinamentos virtuais e, muitas vezes, dispensando o sentar nos bancos escolares.
O turbilhão da era virtual está alterando em definitivo o modo de ser das pessoas, falamos com o mundo, o papel está desaparecendo e sendo substituído pelas “nuvens” virtuais. Agimos, trabalhamos, nos divertimos, viajamos permanecendo no aconchego de nossos lares porque nossos computadores, tablets, chips nos conduzem para esse mundo.
O ADVOGADO é o ser que está sendo transformado profissionalmente por esse mesmo turbilhão virtual porque assim a modernidade exige, só assim os aparelhos judiciários poderão acompanhar os anseios para a satisfação dos direitos e dos deveres da humanidade.
O papel está desaparecendo, não mais escrevemos nesse material que já foi pergaminho, escrevemos sim em “nuvens” virtuais e lá ficam registrados os acordos, os negócios, as demandas e as decisões.
Dia 11 de Agosto - dia do ADVOGADO.
Podemos dizer que essa data é um dia muito especial porque essa “raça de ADVOGADO”, por dever do próprio ofício, é um profissional afeito a discussão, em cada audiência ou Ação judicial trava uma batalha tendo do outro lado da mesa outro Advogado exercendo o sagrado e benéfico direito do contraditório. Não é somente a comemoração do dia do Advogado mas também o registro da instituição, no ano de 1827, das duas primeiras faculdades de direito do Brasil – Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo e a Faculdade de Direito de Olinda – PE.
O Advogado é o único profissional que não pode parar no tempo. O livro e a caneta sempre foram as ferramentas imprescindíveis para o trabalho do Advogado. Hoje esses mesmos livros estão disponíveis nos sistemas virtuais. A caneta foi substituída pelas máquinas de escrever onde a habilidade era mais mecânica porquanto tudo era, inicialmente, feito nos rascunhos mal traçados para, quando transcritos pelas máquina mecânica e mais tarde elétricas não mais se poderia corrigir porque o que estava escrito, escrito ficava. Nos nossos dias o ato de escrever é feito pelo milagre da internet, com modernos computadores, arquivos virtuais, “nuvens” salvadoras.
O Advogado, não tem outro caminho que não o de atualizar-se no manuseio dos sistemas virtuais trabalhando de forma moderna, deixando de lado as mentes e cabeças dos “dinossauros” que fomos e nos atirarmos com a coragem que sempre foi o nosso primado. A humanidade necessita sempre mais que seus direitos sejam respeitados e a grande baia para onde desaguam todas as águas desses anseios é o sistema judiciário moderno.
Hoje fazemos parte da historia da Advocacia porque somos os “elementos indispensáveis nas aplicação do direito”. Somos qual camaleões que se adaptam ao seu meio-ambiente. Estamos passando da era do formalismo absoluto, dos volumes intermináveis de papeis e dos processos físicos que passaram a ocupar espaços intermináveis e nos adaptando às novas colorações dos processos virtuais que não mais existem fisicamente, que só existem em arquivos que não tomam espaços, que não mais exigem o esforço físico, que existe só nas mentes e nas “nuvens”.
Nós Advogados somos esses seres estranhos que não temos o direito de envelhecermos profissionalmente não existe o envelhecer no direito. Nos atualizamos e aprendemos com os novos tempos ou deixamos o advogar para os novos, para as mentes dos tempos atuais, para os leitores dos livros que não existem, salvo se os buscarmos nas “nuvens”.

Nós, Advogados, nunca nos curvamos. Acompanharemos esses novos tempos porque aí está o oxigênio da nossa profissão, do exercício do direito e do cumprimento das nossas obrigações.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

MULHER .... MULHER ...

Quando nascemos, nós seres humanos, já ocupamos nossos espaços nesse universo com um tempo pela frente. O tempo estará sempre à nossa frente e é por ele que passamos a caminhar rumo a eternidade. O nosso tempo poderá ser curto, menos curto, longevo, muito longo, mas é por esse tempo que continuaremos caminhando.
No começo, nosso tempo foge de nossas mãos porque a nossa fragilidade é dirigida por aqueles que nos amam, no entanto, com o distanciar da nossa fragilidade passamos a tomar conta desse nosso tempo e, aos poucos, começaremos  melhor definir nossos caminhos rumo a nossa eternidade, ora acertando, ora errando, quiçá procurando novos caminhos. Procuraremos sempre um bem maior que é a felicidade.
Fomos colocados no mundo para sermos felizes, basta que sigamos as leis naturais de nossa natureza rumo ao Oriente, onde nasce o sol, onde os ventos sopram suavemente em nossos corações, onde o suave perfume da pureza dos nossos propósitos passa a acalentar nossas vontades. Nós fomos criados para o amor, para o carinho e para a felicidade.
Existem tempos para os enlevos espirituais e familiares que são os natais, as páscoas. Existem os tempos para o recolhimento, para as orações, para a introspecção espiritual que são as quaresmas, as semanas santas, os momentos de orações. Existem tempos para as festas, para os descansos, para as férias, para a busca de novas energias.
Existem dias para as comemorações, dentre os quais a homenagem maior – PARA A MULHER.
AHHH ..... A MULHER .....
Poucas datas são tão marcantes em nosso tempo quanto o DIA DA MULHER, COMEMORADO EM OITO DE MARÇO DE CADA ANO.
Marcantes porque, a pequena mulher, já no desabrochar da sua meninice para a menina-mulher faz com que a luzes dos nossos corações se acendam tornando-nos fachos florescentes a iluminar o nosso derredor e é correta a expressão do poenta quando cantou – “menina! Que um dia eu conheci criança me aparece assim de repente. Linda, virou mulher...”
Para o homem e para a mulher, esses são os tempos dos enlevos, do brincar ao chão, do virar jovem, andar de bicicletas, achar graças das criancices, do sorvete, da pizza e da Coca-Cola. É o tempo em que não se vê o tempo passar ...... é o tempo do homem virar menino e da menina virar mulher.
O poeta maior do Cancioneiro do Brasil – Roberto Carlos, assim fala daquela que é a fonte maior da felicidade de um homem – Mulher, mulher. Na escola em que você foi ensinada jamais tirei um dez. Sou forte mas não chego aos seus pés. Quando eu chego em casa à noitinha quero uma mulher só minha ..... homens dependentes e carentes da força da mulher.
O Ser Humano continua trilhando seu tempo, começa a luta da sobrevivência, o trabalho, o alimento, as descrenças, as lutas a idade da razão, a idade do homem e da MULHER DE TRINTA -
“... Mulher de trinta no seu olhar, na minha voz um novo mundo, sinta. É bom sonhar, sonhemos nós, eu e você, Mulher de trinta”. Assim cantou Miltinho em mulher de trinta.
Quando fala da mulher todo o homem vira poeta, vira amante, transforma-se no espelho da felicidade, transforma-se numa criatura frágil facilmente dominado pela força da mulher.
A mulher torna-se gigante no enfrentamento da dor .... torna-se divina quando busca a felicidade para os seus. ... torna-se fera indomável na briga pela sua prole .... torna-se a confessora quando buscada para amainar as dores alheias ... torna-se um anjo enviado por Deus na terra para resgatar os perdidos e os abandonados ... torna-se a poderosa para proteger sob suas asas os desvalidos e os perdidos.
Roberto Carlos bem expressa quem é a linda mulher dos quarenta – “Sorriso bonito. Olhar de quem sabe um pouco da vida. Conhece o amor e quem sabe uma dor guardada, escondida ....
Não quero saber da sua vida, sua história nem do seu passado. Mulher de quarenta eu só quero ser teu namorado.”

Nesse DIA DA MULHER todo homem deve ser a imagem do amor, o portador das mais lindas flores para a sua amada ... aquele que dirá a ELA – “Meu amor, eu te amo” ...  o que a beijará com muita paixão no despertar do dia – o que com ela caminhará ao sol, de mãos dadas, sussurrando-lhe ao seu ouvido as mais doces palavras de amor.

Mulheres meninas – meninas mulheres – mulher .. mulher – mulher de trinta .... de quarenta ... Jovens mulheres de 50 .... 60 ... 70 ... 80 ... .... .... parabéns – FELIZ DIAS DA MULHER.

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA - O líder exemplar

O Estado de Santa Catarina diferencia-se dos demais Estados brasileiros por características próprias que somente aqui existem. O território catarinense é composto, basicamente, por pequenas propriedades, amenizando sensivelmente as desigualdades sociais. O povo catarinense vive em pequenas cidades, sendo que a sua maior metrópole é composta por pouco mais de quinhentos mil habitantes. As cidades interioranas, com as honrosas exceções, são habitadas por gente afeita ao trabalho. As crenças religiosas são levadas a sério. O temor a Deus é uma realidade bem mais marcante porquanto a facilidade de interligações de vizinhança é uma realidade benéfica e o berço do bem viver, do cultivo das amizades e do exercício de uma cultura sadia.
Assim é parte de uma realidade Catarinense.
Os líderes Catarinenses são o reflexo dessa realidade, de gente que cultiva os princípios cardeais do que é certo e do que é errado.
Consternados os Catarinenses receberam, nesse final  semana, a triste notícia do falecimento do grande político, LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA.
LUIZ HENRIQUE, sem dúvida, representava no cenário nacional a grande força da política Catarinense. Líder inconteste. No trilhar de sua trajetória política sempre soube caminhar com os olhos voltados para o horizonte, tendo como meta prioritária fazer do Estado Santa Catarina uma terra pujante, um local onde seu povo sentisse orgulho de aqui viver.
LUIZ HENRIQUE foi o grande timoneiro de Santa Catarina e que sempre venceu em seus embates. Seu valor maior foi o de SEMPRE estar junto de seus correligionários do MDB e, posteriormente, do PMDB, partido cuja participação, desde sua fundação, foi uma das pilastras a nível estadual e Nacional.
LUIZ HENRIQUE soube, como muito poucos grande políticos catarinenses, prestigiar todos os companheiros de partido. Sua atuação foi tamanha que tornou-se o grande ídolo e quem seus companheiros seguiam e apoiavam na circunstância que fosse, por mais que seus atos, muitas vezes parecessem atender aos seus interesses particulares como candidato, o seguiam nos tempos difíceis e nas bonanças. O Senador da República, sem dúvida, era o líder maior, inconteste e cuja palavra era uma ordem, mas não uma ordem impositiva, mas sim uma ordem acatada com muita alegria por todos os peemedebistas porque esses sempre sabiam que aquele que foi Vereador, Deputado Estadual, Deputado Federal, Ministro de Estado, Governador e Senador da República determinava era bom para o Partido do PMDB, bom para o Estado de Santa Catarina e bom para o povo Catarinense.
O Senador que nos deixa tinha uma visão clara do que era extremamente necessário para que o Brasil entrasse nos trilhos e viesse ser o país realmente do futuro - desde a muito defendia e continuou trabalhando pelo PACTO FEDERATIVO, pacto esse que representaria uma melhor distribuição dos recursos públicos arrecadados no Brasil. Hoje esses recursos destinam-se em 65% para a União, 25% para os Estados e 10% para os Municípios. Seus estudos iniciais seriam a divisão do total em três parte iguais, no entanto, seu projeto não vingou em face das forças políticas contrárias. Seu trabalho atual era para 50% para a União, 30% para os Estados e 20% para os Municípios. Projeto agora está sem pai.
Quem assumirá essa paternidade?  Com a morte desse grande Senador caiu um pouco da vontade de mudanças, caiu um pouco da vontade de realização daquilo que o povo brasileiro anseia de seus governantes, caiu um pouco da coragem, da independência responsável e o sonho dos brasileiro fica mais distante.
O PMDB Catarinense, penso eu, recebeu o mais duro dos golpes porque perdeu o seu farol, o seu líder maior, e seu mentor e o seu companheiro que estava sempre a postos.
Nunca fui um homem próximo ao Senador até em face de linhas políticas de meu passado quando militei em lado oposto, no entanto sempre o admirei pelo dinamismo, pelo bom trato mesmo com pessoas ligadas a outros partidos políticos que não o seu. Como Ministro do Estado, de Ciências e Tecnologia ele compareceu em ato inaugural de equipamentos ligados ao meio-ambiente da Trombini onde deu demonstração de uma cultura ímpar e conhecimentos profundos da área objeto de seu Ministério.

A morte de LUIS HENRIQUE DA SILVEIRA deixa o povo Catarinense órfão porque sua história era a história de Santa Catarina dos dias modernos. Vai com Deus, Senador, você cumpriu com teu trabalho aqui na terra. Resta-te o descanso dos homens bons.