quarta-feira, 10 de maio de 2017

GOVERNO DE SANTA CATARINA E O BANDITISMO ORGANIZADO


EU, cidadão brasileiro, nascido na PEQUENINA, pacata e linda IOMERÊ, criado na cidade exemplo, PEQUENA e cidadã, ARROIO TRINTA, vivido na próspera, também PACATA e exemplo no IDH, VIDEIRA e tornando-me Homem na apaixonante, PEQUENA,  modelo de cidade de primeiro mundo, FRAIBURGO, sinto-me ultrajado, profundamente envergonhado e visceralmente atingido de morte pelos bandidos das metralhadoras e, pior ainda, pelos bandidos catarinenses de colarinho branco.
Nos dias hodiernos nós, homens e mulheres simples do interior catarinense, estamos todos, quais bonecos de jogos de tiro ao alvo nos circos da vida,  que se instalam nas veredas das vielas  de nosso Brasil. Ai estamos nós, expostos e só esperando quando receberemos os tiros apontados para nossos peitos.
A única diferença de nós cidadãos é que no circo as balas são de inofensivos chumbinhos e contra nós são as balas de metralhadoras acionadas pelos bandidos que alegremente vem para nossas cidades interioranas de SANTA CATARINA, e num tom festivo chegam, telefonam para a policia local para não agirem que daí nada acontecerá a eles, as policias tudo acompanham mas de longe.
Após a ocorrência TODAS AS AUTORIDADES surgem com suas sirenes ligadas, seus automóveis em disparada, e os bandidos NOVAMENTE e alegremente lá se vão para bebericar sua cerveja enquanto consigo levam gordas quantias do dinheiro suado do povo brasileiro.
Hoje, esta é a realidade de nossas cidades pequenas do interior de Santa Catarina. O Governo do Estado, cidadão RAIMUNDO COLOMBO aos poucos demonstra que seu objetivos político não é o atendimento equânime para as demandas e necessidades de todos os catarinenses, aí incluindo as pequenas cidades, especialmente para aquelas que pertencem ao “NORDESTE DESASSISTIDO” do Estado de Santa Catarina e que é  justamente o meio oeste catarinense.
Em todas as cidades do Estado de Santa Catarina, especialmente em nosso meio oeste, esse governo resolveu por bem (sem qualquer consulta ao povo) simplesmente desativar todo o sistema de segurança, aqui permanecendo tão somente investigadores, serviços burocráticos de atendimento popular e um batalhão muito precariamente equipado para separar brigas familiares, conduzir bêbados e doentes. Qualquer evento, até mesmo condução de presos, deve ser conduzido para videira. Aqui não existe mais cadeia pública, circulação noturna de policiamento que traga tranquilidade para a população e medo e respeito aos bandidos.
Num período de menos de um mês, Fraiburgo foi alvo de dois assaltos bancários donde levaram elevadas quantidades de dinheiro (sem publicação de valores) além de quase que completa destruição das instalações. ... E o povo de Fraiburgo como fica?, cada vez mais apavorado pelo medo de novas ações de bandidos. Espalha-se o terror onde a paz reinava quando aqui tínhamos uma policia civil e militar bem mais aparelhada que sabia o que fazer de efetivo e não simplesmente aconselhar no momento da ocorrência que “não tem condições de enfrentar os bandidos”.
Ora, como ficamos? Qual a solução que nos dão aqueles que tudo tiraram daqui no tocante a segurança pública? ... temos que continuar sendo humilhados por bandidos vagabundos que levam nosso dinheiro?
E em nosso município o que está sendo feito? Nós o povo nada sabemos. Agora é ora dos nossos vereadores fazerem jus ao que ganham, deixemos de gastar o vosso tempo na indicação de nome de ruas e partamos para as soluções.  Convoquem, vós vereadores e senhora prefeita e vice, as autoridades na sede da câmara de vereadores, na presenças da sociedade, das entidades para as soluções. MEXAM-SE. FAÇAM ALGO QUE A POPULAÇÃO DO NOSSO MUNICÍPIO POSSA SE ORGULHAR. MUITO ESPERAMOS DE VÓS.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Alexandre de Moraes MINISTRO NO STF??


O Brasil de nossos dias encontra-se na grande esquina de decisões urgentes, salvadoras e improrrogáveis, sob pena de passarmos para a lista dos países inviáveis, com um povo massacrado pela própria ignorância, atos da boa ética e dos costumes diferenciados dos seres irracionais.
Esse país das matas verdejantes, dos tesouros áureos, do azul das nossas estrelas, sempre encontrou uma saída em seus momentos críticos de soberania, de autopreservação e de cultura ética. Assim foi quando desgarrou-se do império português,  soube combater a tentativa de submissão de raças da segunda guerra, do basta das anarquias comandadas pelos governos destituídos pela Revolução de 1964 e pela restauração do poder democrático.
O Brasil de hoje foi abandonado por politicas populistas e inconsequentes, jogado ao caos pela irresponsabilidade criminosa dos vendilhões da pátria, no entanto, como sempre ocorreu nessa pátria amada, a mesma revolução que nos libertou num passado não muito distante, começou brilhar num nome de muita luz – LAVA-JATO.
Tudo está sendo comandado por uma Justiça federal que soube reagir no momento certo, com a precisão de um tiro firme e certeiro de alguém que age com a sábia responsabilidade, com o comandando de pulso firme, age com a frieza do cumprimento inarredável da condução até o final – SÉRGIO MORO.
O SUPREMO demonstra sobriedade e celeridade no momento oportuno, comprovado nas serenas decisões de um ministro sábio – TEORI ZAVASKI. Ele foi a força oculta mas presente nos momentos críticos. As insondáveis ciladas do destino fizeram com que ele nos deixasse, ficando decisões vitais no ar .... num ar que, entendo eu, foram salvas pela sábia decisão de outra Ministra da mesma cepa do Teori – O Processo segue no mesmo compasso.
Em face dessa perda súbita, necessário é que seja reposta a composição do número legal de onze brasileiros, que, como diz no art. 101 da Constituição Federal sejam “de notável saber jurídico e reputação ilibada” .
O Presidente da República, nesse momento de extrema delicadeza, quando as Instituições estão sendo questionadas por um povo insatisfeito, sofrido e incrédulo de tudo o que vem dos políticos, decide por apresentar para MINISTRO DO STF – ALEXANDRE DE MORAES.
O Imperador romano Júlio Cézar disse no ano 69 DC, em relação a sua esposa, que a mulher de Cézar não pode somente ser honesta mas deve parecer honesta”.
Ora, não vamos aqui discutir se Alexandre Moraes plagiou parte de livro de sua autoria ou não, se ele foi, num passado, advogado de facções criminosas (PCC), se foi um político filiado a um partido da situação ou não, se tentou influenciar para atrapalhar o processo do Lava-jato ou não.
Causa-me real decepção em sua escolha justamente num momento em que existe a descrença nos políticos. Por que escolher justamente esse que causaria espécie na opinião pública pelas restrições reais, claras e que causariam repulsa nesse povo cansado. Nota-se, à “prima facie”, que o teatro já está montado junto ao Senado para a costumeira “aprovação” desse nome para assumir o cargo do 11º Ministro do STF.
Pode até ter “notório saber jurídico” (reservo-me ao meu direito de discordar), mas justamente Alexandre de Moraes, aquele que foi autor de incontáveis e hilárias trapalhadas quando Ministro da Justiça?  DISCORDO porque não parece honesto.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Os nossos sonhos ....

Como homem vindo da então vila dos Arroio Trinta, onde vivi a mais alegre das meninices, tendo sempre ao meu alcance o "bodoque" profissionalmente feito com a arte e a experiência do alto dos meus 5 a 10 anos de idade .... correndo pelas colinas verdejantes ... deslizando qual um "paraglider" dos tempos modernos, mas detentor da capacidade máxima de deslizar sentado sobre uma casca de coqueiro morro abaixo, atingindo velocidades incríveis ... lá ia eu na minha faceirice, pensando ser homem valente, herói de meus sonhos, deslizava ... deslizava ... deslizava, no entanto na maioria das vezes fugia-me a casca do coqueiro e lá se ia minha calça curta, suspensório de pano, sem cueca e a "bunda" toda raspada ao sangue.
Assim vivi, assim cresci ... seis anos de internado no seminário para formadores de padre ... tudo isso temperou meu caráter, fez-me homem, homem pronto para uma mulher chamada Carolina.
Juntos tivemos nossa primeira filha ... a Flavinha, amor de nossas vidas.
Esta foto é a representação do que éramos. Eu, homem simples, funcionário administrativo, com uma cultura acima dos padrões, após ter estudado 6 línguas, dentre as quais dois anos de grego, 6 anos de latim, lido todos os grandes clássicos da literatura brasileira, tudo forjado nos severos estudos do seminário. Nessa época era eu simples funcionário da Papelose hoje Trombini), mas com sonhos do tamanho do mundo. Fiz a promessa comigo mesmo, que meus filhos seriam como eu desejaria sempre ser. Gente simples mas com muito amor e esse amor pratiquei.
Serviria eu de cavalinho de transporte de minha filha, andando pelas campinas também verdejantes (no caso da Rua Campos Novos em Fraiburgo) onde residi nos anos 1968/1975.
Ai está a prova. A Flavinha andando com seu cavalinho, ambos felizes, um porque tinha uma boneca viva como filha, outra sendo criada com todo o amor de uma pai feliz e de uma mãe dedicada. Vida simples, de dinheiro contada aos centavos para passar o mês, amigos fiéis, verdadeiros e eternos porque a maioria daqueles amigos verdadeiros da época, os são os mesmos amigos dos dias de hoje.
Lembra-te minha filha amada, esse teu cavalinho continua firme, altaneiro, um pouco mais alquebrado pelos 72 anos, mas firme e com amor redobrado por ti.
Saibas minha filha Flavinha e amada. Um dia não mais estarei por aqui, mas saibas que esse mesmo espírito, hoje incorporado nessa carcaça careca, cabelos restantes brancos, dores por aqui e por ali, barriguinha mais saliente, será um espírito de tua guarda porque eterna será nossa ligação de amor entre eu, você, o espírito do Marcelão e da tua mãe que já nos cuidam no além, o Fernando e o Fredy continuaremos eternos porque eterno é nosso amor.
Deus te abençoe minha filha querida e quero dizer-te que adoro ser sempre o cavalinho desta foto andando pelos campos verdejantes da vida com a brisa fresca do teu amor em nossos rostos.