quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

MEUS 50 ANOS DE FRAIBURGO - HOJE 17.07.2017

Meus amigos de FRAIBURGO, comunico-vos que no dia de hoje, 17/Julho/2017, completam-se 50 anos que cheguei nessa cidade.
Nesse 17.07.1967 tive o grande privilegio de ser admitido como funcionário da então PAPELOSE INDUSTRIAL S.A., onde trabalhei, inicialmente, com o Antoine Ferrandis, pai da minha amiga até hoje, Claude Ferrandis, com o Adalberto Schmitt Burda, pai do amigo Gian Burda e Cristiane Burda com o Antonio Sérgio Schimitt Burda, irmão Adalberto e com o meu até hoje amigo Nelson Ferreira leite.
Foram 50 anos de muito trabalho, onde vi grandes amigos passarem para outra vida, especialmente o amigo de todas as horas Clodelcion Bahr. Quantas lutas, quantos momentos difíceis, quantas alegras, quantas vitórias.
Foram 50 anos que aqui em Fraiburgo fiquei quase 2 anos solteiro, hóspede da pensão das "tia NILDA", 2 filhos FLÁVIA e FLÁVIO MARCELO, nascerem numa pequenina casa antiga da Rua Campos Novos, o FERNANDO já numa casa melhor, na hoje Rua Antonio Porto Burda e, finalmente, em 1980 no atual endereço da Av. Lebon Régis, onde passei a ser pai do mais novo, FREDERYCO.
Foram quase 2 anos de solteiro, 42 anos de casado com a minha eterna CAROLINA.
Muito vivemos, muito nos amamos e muito compartilhamos de alegrias, dores e decepções com todo o povo de Fraiburgo.
Digo TODO O POVO porque até não muitos anos passados conhecíamos e éramos conhecidos por todos de Fraiburgo.
Jamais nos omitidos de nossas responsabilidades com aqueles que a nós recorriam e jamais nos omitimos em prestar nossos ombros em favor de nossa terra e nossa Fraiburgo.
Tenho muito orgulho em ser CIDADÃO FRAIBURGUENSE, outorga concedida pelo PL 01/99.
Aqui tive vitórias memoráveis e derrotas sofridas, fui objeto de maldades que me obrigaram engolir calado para o bem de minha cidade, de nossa empresa (hoje TROMBINI). Objeto até hoje de línguas afiadas pela têmpera da maldade, do falar sem conhecimento e da ignorância malévola daqueles que se aninham no covil das serpentes, próprio dos quem têm coração irrigado pelo veneno da covardia escondida.
Muitas mais vitórias tive com o MUITO OBRIGADO com lágrimas nos olhos dos velhinhos mais humildes, onde só eu e eles sabíamos das nossas dores e do alcançar a mão para erguer, ajudar no trôpego caminhar e pedir "como você está meu amigo"
Muito trabalhei sem jamais pedir um aumento de salário, uma ajuda particular.
Trabalhei por 35 anos ininterruptos nessa empresa que é meu orgulho e orgulho dos Fraiburguenses - antigas PAPELOSE - FACELPA e hoje TROMBINI.
Essa empresa foi a minha razão de ser até os dias de hoje.
Galguei todos os cargos nessa empresa e sempre procurei honra-la com meu trabalho, minha briga em sua defesa, minha eterna luta pelo bem-estar de todos seus trabalhadores, quando isso era de minha responsabilidade.
À família TROMBINI serei eternamente grato porque quando compraram a então PAPELOSE, em 1974, compraram a mim também, compraram ao Clodelcion e compraram a todos os então trabalhadores, verdadeiros heróis que não temiam em enfrentar a dureza do descarregar caminhões de toras de madeira, a mão, descasca-las e manuseá-las como os Hércules das lendas, heróis que trabalhavam com tambores compactos de soda cáustica e as diluíam em tanques de águas, queimaduras de soda era coisa pequena. Os heróis que se perdiam no tempo do saber se já era dia ou se a noite já havia chegado, homens que iam trabalhar e não sabiam se voltariam hoje, amanhã, semana que vem quiçá. Heróis que enfrentavam as nevascas da época no duro lamaçal de um pátio que os custos não permitiam um cascalho, uma pedra ou um asfalto. Os heróis que levavam seus caminhões por estradas de chão e guinchados por pequenos tratores, quando não ficavam pelos atoleiros por dias a fio.
Aos TROMBINIs muito devo porque sempre souberam ser patrões, ser amigos, ser parceiros de trabalhos, de dores, de alegrias e de eterna amizade.
Digo eterna amizade porque com os TROMBINI convivi desde os idos de inicio de 1974 até os dias de hoje e para os quais levei comigo a história de uma fábrica, lá dos confins dos FRAI e que aos poucos foi tomando vulto e hoje trata-se de uma fábrica respeitada pelo seu estilo de administração e de produção indispensável para um mercado de qualidade.
Sem falsa modéstia fui respeitado pelas autoridades do cenário político. Fui e sou respeitado por Entidades em que a falta de ética não tem morada. Representei Entidades empresariais no cenário nacional e comandei representações empresariais nos países de primeiro mundo e de além-mar. Tudo isso devo ao meu senso inato do caráter de homem justo, e as condições que me deram a família TROMBINI - de modo especial ao ÍTALO PAI - RENATO - LENOMIR - WLADIMIR e LUIS SÉRGIO.
Até os dias de hoje sigo religiosamente o conselho daquele pai que a história conta que num entardecer qualquer aconselhou ao seu filho dizendo-lhe "meu filho nunca esqueça dos teus amigos ..." assim faço eu, com meus meus amigos que os conheci exatamente em 17/Julho/1967, no antigo bar do Fantin, até hoje juntos choramos, juntos rimos, juntos nos embebedamos, juntos amamos e juntos ficamos horas infindas relembrando as coisa do passado.
Obrigado amigos Jaime Bramatti, João Oiris Gugelmin, Tranquilo Lazzari (xanca), e todos aqueles que sempre nos abraçamos e eternamente nos gostamos.

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