O
Brasil de nossos dias encontra-se na grande esquina de decisões urgentes,
salvadoras e improrrogáveis, sob pena de passarmos para a lista dos países
inviáveis, com um povo massacrado pela própria ignorância, atos da boa ética e
dos costumes diferenciados dos seres irracionais.
Esse
país das matas verdejantes, dos tesouros áureos, do azul das nossas estrelas,
sempre encontrou uma saída em seus momentos críticos de soberania, de
autopreservação e de cultura ética. Assim foi quando desgarrou-se do império
português, soube combater a tentativa de
submissão de raças da segunda guerra, do basta das anarquias comandadas pelos
governos destituídos pela Revolução de 1964 e pela restauração do poder
democrático.
O
Brasil de hoje foi abandonado por politicas populistas e inconsequentes, jogado
ao caos pela irresponsabilidade criminosa dos vendilhões da pátria, no entanto,
como sempre ocorreu nessa pátria amada, a mesma revolução que nos libertou num
passado não muito distante, começou brilhar num nome de muita luz – LAVA-JATO.
Tudo
está sendo comandado por uma Justiça federal que soube reagir no momento certo,
com a precisão de um tiro firme e certeiro de alguém que age com a sábia
responsabilidade, com o comandando de pulso firme, age com a frieza do
cumprimento inarredável da condução até o final – SÉRGIO MORO.
O
SUPREMO demonstra sobriedade e celeridade no momento oportuno, comprovado nas
serenas decisões de um ministro sábio – TEORI ZAVASKI. Ele foi a força oculta
mas presente nos momentos críticos. As insondáveis ciladas do destino fizeram
com que ele nos deixasse, ficando decisões vitais no ar .... num ar que,
entendo eu, foram salvas pela sábia decisão de outra Ministra da mesma cepa do
Teori – O Processo segue no mesmo compasso.
Em
face dessa perda súbita, necessário é que seja reposta a composição do número
legal de onze brasileiros, que, como diz no art. 101 da Constituição Federal
sejam “de notável saber jurídico e
reputação ilibada” .
O
Presidente da República, nesse momento de extrema delicadeza, quando as
Instituições estão sendo questionadas por um povo insatisfeito, sofrido e
incrédulo de tudo o que vem dos políticos, decide por apresentar para MINISTRO
DO STF – ALEXANDRE DE MORAES.
O
Imperador romano Júlio Cézar disse no ano 69 DC, em relação a sua esposa, que “a mulher de Cézar não pode somente
ser honesta mas deve parecer honesta”.
Ora, não vamos aqui discutir se
Alexandre Moraes plagiou parte de livro de sua autoria ou não, se ele foi, num
passado, advogado de facções criminosas (PCC), se foi um político filiado a um
partido da situação ou não, se tentou influenciar para atrapalhar o processo do
Lava-jato ou não.
Causa-me real decepção em sua
escolha justamente num momento em que existe a descrença nos políticos. Por que
escolher justamente esse que causaria espécie na opinião pública pelas
restrições reais, claras e que causariam repulsa nesse povo cansado. Nota-se, à
“prima facie”, que o teatro já está
montado junto ao Senado para a costumeira “aprovação” desse nome para assumir o
cargo do 11º Ministro do STF.
Pode até ter “notório saber jurídico” (reservo-me ao
meu direito de discordar), mas justamente
Alexandre de Moraes, aquele que foi autor de incontáveis e hilárias trapalhadas
quando Ministro da Justiça? DISCORDO
porque não parece honesto.
Um comentário:
Publicado no Jornal O CATARINENSE - Ano XVI, nº 809 - 17.02.2017
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