quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

É NATAL...

Para nós cristãos e habitantes do ocidente do mundo, as datas natalinas e de final de ano caracterizam-se pelo crescente aumento da adrenalina, característica desse envolvimento de uma alegria incontida e de um alto astral que nos envolve a todos. O décimo terceiro salário que lança em nossos bolsos um dinheirinho a mais, a proximidade de épocas de férias para uma grande parte da população, as visitas de amigos, parentes distantes, enfim, tudo nos envolve num clima de euforia, de festas e de um alto astral próprio da época, além, naturalmente, das perspectivas de novas compras, sempre culminando para os dias 24 e 25 de dezembro - dia do Papai Noel - dia da comemoração do nascimento de Jesus Cristo.
Nesse ano a passagem da noite de Natal, para mim, ocorreu na cidade de Rio Verde, no Estado de Goiás. Nessa cidade a Igreja Matriz, da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, é uma Igreja diferente em tudo. Uma maravilhosa diferença que me levou ao encanto. Essa Igreja, em sua própria estrutura já tem algo de diferente que é a sua própria construção por ser uma igreja surpreendentemente simples e maravilhosa. Simples porque, na verdadeira expressão, se trata de um galpão grande, comprido, largo com uma altura ideal aproximada aos seis metros. Um teto simples mas muito bonito; ao invés de grandes paredes, a Igreja é totalmente fechada por grandes janelas em toda a sua extensão, onde os que nela estão tem uma perfeita visualização do que a circunda, o mesmo ocorrendo com os eventuais transeuntes por aquela enorme praça em cujo centro está a Igreja.
Bancos são simples, como tudo é simples naquela Igreja com um diferencial dos costumeiros bancos de Igreja - são extremamente confortáveis e anatômicos, onde se sente bem sentado. Para o conforto adicional aos fiéis que lá acorrem para orar, instalados lá estão doze ou mais grandes aparelhos de ar.
O ministro do dia recebendo os fiéis na entrada da Igreja, saudando-os pelo nome, pedindo como está a família, lembrando de fatos de recente memória (no meu caso, apresentado como pai da Flávia, de imediato parabenizou-me pelo bom cuidado que tenho na criação de minhas ovelhas, vez que na casa de minha filha experimentara o padre recentemente uma paleta de ovelha assada).
Aos fundos da Igreja vislumbra-se um enorme pôster que toma toda a vista dos que na Igreja entram com a figura do Cristo ressuscitado, como um homem lindo, caminhando a passos largos, de braços abertos com uma enorme envergadura como que recebendo efusivamente a todos que naquela Igreja adentram.  
A cerimônia da missa é algo singular e verdadeiramente encantador conduzido por um pároco efusivamente portador de um carisma peculiar. A Igreja lotada, aliás, como soe acontecer em quase todas as missas por ele celebradas. É simplesmente emocionante a participação de todos os presentes nos cantos e nas orações daquelas cerimônias. Um padre que conduz de maneira linda, encantando a todos em todos os momentos. Os cânticos são entoados a todo momento, o padre reza um pouco, sempre intermeado por novos cânticos. Prega o sermão e, de modo sintonizado, os cantores iniciam novo cânticos, padre acompanha, cessam os cantos, nova continuação da prédica, nova paralisação por novos cantos; enfim, uma sinfonia maravilhosa que cativa a todos e os induz a cantar, a ouvir a pregação, a novamente cantar. Vale salientar que somente nessa cidade, e somente com esse pároco, participei da solenidade de uma missa conduzida de uma maneira diferente, onde muitas orações são suprimidas e substituídas por novos cantos e novos sermões, porque esses, somente de palavras positivas de elogios, de salvação, das belezas da palavra de Deus, das coisas belas que é a natureza, da maravilha do Natal, da transmissão de uma imagem de um Cristo lindo e Salvador. Nada de críticas, nada de chavões surrados de ideologias retrógradas, nada de inferno, de diabo, de negativismo.
Quando a gente percebe já se está no ofertório, na consagração, na comunhão, na benção final. Resumindo a gente não percebe o tempo passar. O que realmente se percebe é o encantamento de uma missa maravilhosa da qual nos sentimos prazerosamente felizes em participar, onde todos cantamos cânticos religiosos lindos, onde ouvimos palavras de encantamentos de alguém que tem pleno conhecimento de sua responsabilidade em pregar a palavra de Deus para um público ávido de palavras divinas e de mensagens positivas, em contra-ponto às agruras do dia-a-dia de todos nós, povo sofrido.
Como disse, tudo é muito simples mas também tudo é perfeito naquela Igreja. O prédio da Igreja, as acomodações, o conforto, o ar condicionado como um oásis num calor escaldante da cidade. Os cantores são portadores de microfones próprios e cada um entoa os cânticos com sua entonação própria de tenor, baixo, primeira voz, segunda voz; enfim, cada um dando o seu brilho próprio dentro da melodia exigida pela música. Nesse coral a harmonia é a tônica sem qualquer voz exageradamente querendo aparecer mais que outra. Finalmente, tive a grande graça de participar de uma missa que deixou muito feliz, porque senti a felicidade em todos os semblantes quando da saída daquele Templo.

publicado no jornal O CATARINENSE - ano XIII - nº 606 - 04/01/2013.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

É AGORA PREFEITO....


Em relação a saúde a Constituição do Brasil assim estabelece em seu Artigo 196:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Já, sobre a segurança pública, assim estabelece a mesma Mater Lex, em seu Artigo 194:
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
Observe-se uma diferença transcendental em ambos os dispositivos estabelecidos numa Lei que que é um Ordenamento mandamental que não se discute – cumpre-se.
A diferença é muito grande. Na Saúde “é um direito de todos e um dever do Estado”. Já sobre a segurança pública é “um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”, ou seja, sobre a saúde É DEVER DO ESTADO e pronto, mas na segurança existe o diferencial que a responsabilidade é de todos, assim, para a saúde, quando necessário, gasta-se e pronto a falta de dinheiro pode ser suprida reduzindo-se outras despesas que não sejam só de responsabilidade do Estado, como a própria segurança.
Juridicamente falando, por Estado entende-se – Nação – Estado – Município, ou seja, conforme www.significados.com.br, “É uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de uma área territorial delimitada.”
Em Fraiburgo temos um problema atual, real e grave que é o Hospital Divino Espirito Santo, único em Fraiburgo devidamente equipado com Centro Cirúrgico compatível com as necessidades mais urgentes para a cidade, com infraestrutura necessária de leitos, enfermarias, raio X e demais equipamentos necessários para os atendimentos de maior gravidade.
A direção do HDS, pelas informações que obtive, depois de uma auditoria encomendada e após analise dos prejuízos mensais acima dos cem mil reais mensais não restou outra alternativa que não a de encerrar atividades, fechar o hospital, “passar a régua e encerrar a conta”.
Estou pasmo porque pouco, muito pouco, nós o povo de Fraiburgo estamos sabendo do que se está fazendo para a solução desse gravíssimo problema. É necessário que se vá a fundo para detectar o que realmente ocorre que poucos médicos estão dispostos a permanecer em Fraiburgo. Qual o motivo que levou o único anestesista que aqui residia e trabalhava a desistir de aqui continuar trabalhando e partir para novos desafios. Naturalmente que as Entidades que mantem e administram o HDS não podem continuar tocando esse nosocômio com prejuízos elevados e constantes sem que haja qualquer sensibilidade por parte daqueles que são os responsáveis pela saúde pública, qual seja, União, Estado ou Município.
Fico realmente pasmo quando vejo que a nossa municipalidade nada faz para isso ou nada comunica para a comunidade de Fraiburgo informando o que está fazendo. É simplista demais a mera informação de que a Prefeitura não pode ajudar mais o Hospital. Quero lembrar que A SAÚDE PÚBLICA É DEVER DO ESTADO (leia-se Município) e desse dever não pode se furtar sob pena de responsabilidade no caso de um mal maior advindo dessa ausência de assistência.
Digo-vos mais, recentemente fomos às urnas onde elegemos um novo administrador. Certo é que somente tomará posse no primeiro dia de 2013, no entanto o problema já está acontecendo, estamos sem anestesista e, por via de consequência, creio eu que sem cirurgias, sem partos e sem todos os outros procedimentos médicos que dependem desse tipo de profissional. E daí? Como fica? Creio que fica a grande vergonha para uma comunidade dinâmica como a de Fraiburgo para se ganhar dinheiro, no entanto, qual é a recíproca dessa mesma comunidade que aqui ganha dinheiro, cresce, fica rica e nada faz para essa cidade. Esta na hora de acordar, vocês que aqui só ganham e nada fazem para o bem dos nossos necessitados. Está na hora de vocês que respondem por essas empresas industriais, comerciais, de serviços e agrícolas de Fraiburgo comparecerem para ajudar na solução desses problemas. Muitos de vocês estão sendo convidados no entanto fogem desses graves compromissos. Senhor Prefeito eleito está na hora de termos uma manifestação clara à população de como ficará isso. Não basta dizer que vou resolver, o problema já existe e a solução já está passando da hora porque daqui há pouco perderemos profissionais de alta qualidade e cujos prejuízos são imensuráveis. A população está aí para ajuda-lo. Convoque-a. Está na hora, aliás está passando da hora.

publicado no jornal O CATARINENSE - ano XIII - nº 603 - 14/12/2012.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Dá-lhe JOAQUIM .....

O mundo dos brasileiros em terras das províncias está muito afeito ao trabalho do cotidiano e, ao final do seu labor, esses se dirigem ao seu sacrossanto lar, jogam seus sapatos aos cantos, livram-se de todas as vestimentas do seu dia-a-dia que os estrangula no suor de seus dias encalorados, beijam a sua amada, dão um tapa na cabeça das crianças, buscam o frescor do banho reconfortante e, depois do estresse já baixado, reconfortam-se em suas cadeiras preferidas, ajeitam o ângulo correto do seu televisor comprado em suaves prestações e gritam “silêncio crianças que o pai quer ver a novela”. A esposa solícita distribui empurrões aqui, “toalhadas” acolá e tudo vai se acomodando até começar a novela. Esse ritual pode ser diverso como diversas são as personalidades dos atores maiores – o pai e a mãe – mas em sua maioria absoluta “in stretta finale” o ritual é o mesmo – assistir a novela.
Nos últimos 60 para 90 dias esses mesmos atores do cotidiano brasileiro passaram a descobrir outros programas que não as novelas.  Descobriram a TV Justiça – TV Senado – e passaram as dar a preferencia de seus programas para o centro nervoso do Judiciário Brasileiro, qual seja, o plenário do STF – Supremo Tribunal Federal – e lá, de cara, já escolheram seus atores principais, escalando como o “mocinho” um negro maravilhoso com o nome de “JOAQUIM BENEDITO BARBOSA GOMES” . Digo mocinho no mais didático e completo sentido do defensor dos desvalidos de justiça, os homens sonhados por todos os homens sérios desse país.
A alma dos homens e mulheres de bem desse país, que até há pouco o sentíamos inviabilizado pela desonestidade generalizada dos políticos da terra, está sendo lavada. O nosso espírito foi revigorado porque vimos que para tudo ainda há jeito. Estamos vendo essa horda de assaltantes do erário público, devagarinho, como quem nada quer, sendo condenada e, melhor, sendo mostrado para o mundo todo que aqui também se faz justiça, que aqui, nesse nosso Brasil maravilhoso, ainda tem uns negros machos, uns caras bons, uns cidadãos que não aceitam a bandalheira.
Em sua posse como Presidente do STF, o Ministro Joaquim Barbosa disse que “...há um grande déficit de justiça entre nós. Nem todos os brasileiros são tratados com igual consideração quando buscam a Justiça. Ao invés de se conferir à restauração dos seus direitos o mesmo tratamento dados aos poucos, o que se vê aqui e acolá ... é o tratamento privilegiado...”.
Sim, essa é a grande realidade do nosso Brasil nos grandes escalões porque os mandatários acostumaram-se a servir seus apaniguados, seus companheiros de cores politicas, serviram-se e servem-se do poder para conquistar glorias, riquezas e vitórias espúrias às custas dos insustentáveis impostos pagos por cada um de nós brasileiros e sob a omissão silente e criminosa daqueles que foram designados como nossos guardiões.
O ato desse grande ministro que faz justiça, esperamos, nós o povo brasileiro, que seja o marco da virada brasileira contra a corrupção desenfreada que assola esse solo de gente esperançosa de novos dias onde haveremos de ver nossos impostos servindo para espalhar a igualdade a todos, independendo das cores da pele, do tamanho do bolso e do modo de glorificar a Deus. Esperamos que esse ato desperte aos demais responsáveis pela aplicação da justiça para que tenham a justeza de espírito para que o cipoal da burocracia não sufoque o espirito daqueles que estão a espera do lenitivo de suas almas amarguradas pelo simples fato de ver aqueles que praticaram o mal serem exemplarmente punidos.
Esperamos que esse ato do venerado Ministro Joaquim seja o “abre olhos” daqueles que podem proceder as reformas do Judiciário, especialmente Estadual e tomem as atitudes necessárias para sacar essa venda de seus olhos e percebam que os investimento necessários são em mais magistrados, mais promotores de justiça e, principalmente, melhor aparelhamento humano junto as Varas de Justiça.
Esperamos que esse marco de novos tempos desencadeado por esse sábio negro seja o inicio de deixar estagiários em Cartórios de Varas judiciais serem exatamente só estagiários e que as serventias seja devidamente aparelhadas com operadores devidamente qualificados. Queremos que a justiça estadual acompanhe, no mínimo, o que já é a Justiça Federal, uma Entidade mais dinâmica, embora não ainda o suficiente, mais eficiente, embora ainda não o suficiente. Obrigado Joaquim por ensinar o caminho. Nós confiamos no teu exemplo .... Dá-lhe Joaquim...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A DANÇA.


Em meados do século XIX Gioachino Rossini, festejado compositor italiano, brindou o mundo com uma das pérolas clássicas da música mundial – A DANÇA – uma tarantela napolitana que até hoje enleva nossas almas.
É nos finais de semana – ao final dos dias de sábado – aqueles dias de um frio lá fora – no entanto, aqui dentro, no aconchego de nossos lares, aos poucos vamos nos envolvendo pela suave música dos velhos e maravilhosos discos de vinil, antigos mas ainda virgens nas suaves agulhas de nossos aparelhos impecavelmente conservados. Daí é que extraímos a pureza do som de todos os instrumentos que compõe aquelas obras musicais que tanto nos alentam em nossas solidões para uns, nossos amores para outros e as mais doces lembranças para uns terceiros.
Sim, como é bom nesses dias de frio, confortavelmente aninhados naqueles cadeiras de assento macio, revestidos de nossos quentes mantos, olhando o crepitar do fogo de uma lareira que aí está para distribuir o calor que insiste em nos envolver, abraçando-nos para afugentar o frio dolorido.
Como é bom, estarmos na penumbra somente afugentada pelos claros raios daquele fogo que nos aquece e nos convida a sorver aquele vinho, cabernet, quiçá carmenere ou Shiraz, ainda, merlot. - Tudo muito bem; tudo muito bom -  cenário completo, faltando somente duas participações essenciais – uma agradável companhia e uma música apropriada.
A música nos induz à felicidade de espírito, essa felicidade nos conduz à dança e a dança é apoteose final do conjunto – música/dança/felicidade.
A Dança, de Gioachino Rossini, num crescendo, eleva nossas almas num êxtase que passamos a nos concentrar  nos suaves acordes dos instrumentos de cordas, no vibrante dos metais e no conjunto melódico da obra que tem a capacidade de afugentar as mágoas dos corações amargurados e trazer a felicidade para as almas receptivas ao amor.
A dança realmente é uma das artes mais completas e condutora dos fluidos geradores da felicidade.
Na cidade de Curitiba, onde constantemente estou para atender a compromissos profissionais, médicos, familiares e de amizades, nos dias atuais está acontecendo um fenômeno, em meu parco saber, extremamente interessante em relação a dança e a felicidade das pessoas.
Por toda a cidade espalham-se locais destinados à dança e ao entretenimento de casais românticos, por apaixonados e pessoas separadas, viúvas e sós. Vários restaurantes de ótimo padrão de comensais instalaram maravilhosas pistas para dança, com músicas apropriadas para o romantismo. Clubes e salões passaram a promover bailes lindos e com orquestras repletas de glamour com o único objetivo da realização de bailes onde os casais, abraçadinhos, rodopiam pelas pistas – o cavalheiro conduzindo a dama – olho no olho – classe com classe – paixão com paixão.
Realmente percebe-se que o romantismo voltou habitar nos corações dos casais e o amor está na berlinda das paixões.
O inusitado nisso tudo é que empresários ligados a dança perceberam o enorme nicho que aí estava a ser explorado e a grande quantidade de mulheres que vivem sozinhas e que afluíam para esses locais para dançar. Esses empreendedores resolveram constituir empreendimento de “Personal Dancer”, ou seja, esses empresários, com inúmeros bailarinos meticulosamente preparados – otimamente vestidos – perfumados com classe – colocam-se à disposição das mulheres para a dança. Comparecem aos bailes, previamente acertado com os promotores dos eventos. A mulheres lá presentes não mais precisam esperar pela boa vontade dos homens para dançar, simplesmente contratam um ou mais bailarinos para dançar com elas, A mulher vai ao caixa, escolhe o bailarino e com ele dança por uma, duas, três ou mais horas, dependendo do tempo por ela contratado. Duas mulheres podem contratar um bailarinos o qual reveza com as mesmas as danças.
Além do fato das mulheres ter com quem dançar, sabem que terão a sua disposição alguém que dança muito bem e, ao mesmo tempo, evitam dançar com homens já bebuns, transpirando de forma pouco condizente e, mesmo evitando aqueles que ao final dos bailes aproximam-se com intenções outras que não a dança.
Confesso que fico muito feliz ao perceber como o romantismo das danças está retornando, fazendo corações mais felizes, mulheres mais participantes no convívio com os homens e homens mas conscientes que mulher ainda é a sua melhor companhia. Viva a dança – Viva a felicidade – Viva o amor.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ACIAF – A modernidade na gestão.


Há mais de dois mil anos, numa afirmativa extremamente simplista, deu-se inicio ao mundo cristão, Era essa, que para nós, cristãos do ocidente consideramos como o nosso mundo, o mundo que conseguimos palpar em nossas mentes restritas pelo conhecimento que sentimos ainda coerente com aquilo em que vivemos. Digo isso porque os mundos anteriores a Era Cristã começam ser mais incompreensivos quando falamos em Eras Mesolíticas, da Pedra Lascada, Glaciais e outras muito mais distantes. Nessa Era Cristã podemos dividir o mundo em antes e depois do século XX.
Antes do século 20 o mundo do desenvolvimento e da comunicação andavam a passos lentos como foram a Idade Média, o Império Romano, as descobertas, o descortinamento do Oriente. O inicio da Era Industrial, podemos afirmar que ocorreu com a implantação da industrialização em série promovida pelo então mago da indústria automobilística – Henry Ford. Esse foi o marco do conceito de Organização do setor produtivo.
A partir desse Evento a organização e a gestão dos negócios, embora de forma incipiente, teve a sua largada, crescendo e multiplicando-se de forma geométrica, gerando novas descobertas – descobertas imediatamente sendo superadas por novíssimas descobertas, gerações de lideranças X sendo substituídas por gerações Y e essas já atuando em parâmetros de arquivos cibernéticos catalogados nesse mundo de arquivo futurista hoje denominado de “nuvem”.
A liderança moderna passou a ser muito mais que o simples comandar de pessoas. Idalberto Chiavenato, em sua obra “Comportamento Organizacional: A dinâmica do sucesso das Organizações” diz que, hodiernamente, “Liderança é o processo de dirigir o comportamento das pessoas rumo ao alcance de alguns objetivos”.
Em Fraiburgo, embora ainda ao desconhecimento de muitos, temos uma Organização que acompanha passo a passo a modernidade da gestão de negócios – a ACIAF Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Fraiburgo. No mês passado a ACIAF, concorrendo com 145 Associações do Estado de Santa Catarina, conquistou o primeiro lugar no PRÊMIO FACISC DE EXCELÊNCIA NA GESTÃO, na categoria de Associações de Pequeno Porte. Vale salientar que esse prêmio é conquistado pelo segundo ano consecutivo, passando por várias fases de seleção, auditorias independentes e da própria FACISC, análises ïn loco”, entrevistas e relatórios, culminando como a melhor das pequenas Associações.
Essa Entidade é liderada pelo empresário Jorge Luiz Pozza Pederiva e, sem a menor dúvida, essa conquista é devida à liderança moderna desse empresário consentâneo com o momento de gestão inteligente na direção do comportamento das pessoas.
O Município de Fraiburgo tem devidamente registrados 1.500 empresários e empreendedores (aí inclusos os pequenos empreendedores) sendo que desses, 297 estão associados à ACIAF. Embora esse percentual, à primeira vista, demonstre uma baixa participação, no entanto, em termos de representatividade no Estado de Santa Catarina trata-se de uma das Associações com um dos maiores índices de empreendedores associados. Por estranho que pareça, assim mesmo alguns empresários com significativa importância no contexto econômico do Município negam-se em se associarem a essa Instituição.
Entendemos que é a esse tipo de Associação que o empresário com visão de modernidade deve associar-se, se não como forma de busca de novos conhecimentos, mas sim como maneira de estar presente no apoio às lideranças de Entidades desse tipo para que os mesmos possam prosseguir na busca das excelências tão necessárias nos dias hodiernos, onde a informática e a cibernética nos jogam em direção ao futuro com a velocidade do pensamento.
Fraiburgo e a modernidade de nossos tempos necessitam dessas inteligências, graciosamente postas a nossas disposição, como é a liderança de Jorge Pederiva, Diretores, Conselheiros e Equipe Administrativa que fazem do empresário de Fraiburgo um dos orgulhos da nossa terra – A terra da Maça.
Nós Fraiburguenses, temos a obrigação maior de estarmos de braços dados com essas lideranças que aí estão, emprestando seus preciosos tempos, de forma absolutamente graciosa, para nos liderar rumo a modernidade. Semanalmente a ACIAF promove os mais variados cursos no sentido da qualificação profissional dos Fraiburguenses, da modernização das relações capital/trabalho, da atualização dos direitos e das obrigações. Não existe, então, nenhum argumento justificável que possa dizer não à associação da sua empresa, do seu negócio ou do seu empreendimento a essa pujante Associação dos Empreendedores Fraiburguenses. 

publicado no jornal O CATARINENSE - ano XIII - nº 598 - 09/11/2012.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

PRAÇAS PÚBLICAS – Será que sou um sonhador idiota?


Nós, seres humanos, nos dizemos diferenciados dos animais por sermos dotados de inteligência e livre arbítrio, embora persistam em mim sérias restrições no tocante a tal premissa quanto a inteligência. Nas experiências que tenho acumulado no andar dos meus anos, tenho presenciado magnificas lições da inteligência pura em pequenos animais que afagam nossas carências, acariciam nossos males espirituais e respondem nossas agressões com um amor puro e que nada exige em retribuição. Nós nos arvoramos como detentores de inteligência, no entanto agredimos a natureza, destruímos patrimônios, por outro lado os animais, esses “seres irracionais” afagam nosso amor de forma incondicional, amainam nossas dores na alma com o seu suave lambear em nossas faces. Onde está a real inteligência? Com certeza nesses mesmos “seres irracionais” e não nos seres humanos ao expor suas mazelas, suas “desinteligências” e suas hipócritas racionalidades.
Estou simplesmente indignado com certos atos de administrações públicas que realizam “in concreto” a “desconstrução” de patrimônio de relevante valor natural e mesmo histórico de nossas cidades. O exemplo maior, mais degradante e mais dolorido é o caso da maravilhosa praça pública que ornava a cidade de Iomerê.  Digo a praça que ornava, no entanto, esse qualificativo é imensamente pobre para aquilo que eu sempre considerava como o exemplo de praça para um pais que desejasse a felicidade dos seus habitantes, um exemplo para uma cidade que quisesse plantar a harmonia da natureza com o homem, um exemplo da beleza máxima do simples e lindo, do simples e harmonioso, do simples e da paz.
A praça central de Iomerê (minha querida cidade natal) sempre me inspirava felicidade quando por ela eu passava. O magnifico tapete de suas sempre verde gramíneas, suas árvores simples, os pássaros despreocupadamente aí encontrando seus abrigos. Esse ambiente bucólico e maravilhosamente silente completava a imagem de uma das poucas maravilhas que em nossos tempos não mais vemos em nossas cidades. Iomerê conservava sua essência, que era o de transmitir tranquilidade transcendental. Em Iomerê eu ouvia o suave murmúrio do silencio porque a harmonia da natureza assim permitia, harmonia essa capitaneada por aquela praça maravilhosamente simples que aí estava para nos inspirar o sabor da natureza aliado aos pássaros que  pairavam no ar ao predomínio do verdejante e do silencio, todos cantando aos nossos ouvidos.
Onde está aquela praça da minha meninice de outrora, aquela praça que era o orgulho do meu nono Anibal Pelle e da minha nona Maria? Onde está aquela praça que fazia o mais belo retrato de uma comunidade feliz, com uma igreja linda e uma praça suavemente mais linda ainda?
Infelizmente, decisões desastradas transformaram aquele monumento natural, que inspirava paz e tranquilidade somente pelo ato de contempla-la, em mais um local de concreto armado repleto de modernidades que afrontam a natureza daquele local. Adeus minha praça linda, mais uma que foi destruída pela sanha da “desinteligência” do ser que se diz inteligente. Adeus minha praça maravilhosa e orgulho de seus ancestrais, agora você é simplesmente mais um centro esportivo, ou, sei lá o quê. Se a inteligência dos responsáveis por essa desastrada obra buscasse o mínimo de sensatez, perceberiam que a não muitos metros desse mesmo local poder-se-ia construir a mesma obra. Meus pêsames, senhores administradores, vocês conseguiram destruir a praça mais linda de todas que existem nas cidades da região. 
O mesmo exemplo temos em Fraiburgo. Duas pequenas praças onde o verde era a predominância, e que inspiravam o frescor da natureza, também de uma forma absolutamente “desinteligente”, foram devoradas pela sanha de mostrar  “obras novas”.  
A praça Gabriel Evrard, outrora com árvores gigantescas intermeadas pela verdejante vegetação, no centro da cidade, dava uma leve demonstração da natureza junto as pessoas. A praça do colono, exatamente em frente a Gabriel Evrard, também aí estava com suas frondosas árvores e seu verdejante tapete de gramas, seus bancos à sombra para amainar o cansaço dos transeuntes. Onde estão essas áreas de lazer? Foram transformadas em concreto armado. A primeira literalmente no mais absoluto sentido do concreto armado, abandonada, sem uso e, somente agora, encontrada uma utilização pela policia militar. A Outra transformada, dizem, em um local para comercialização de produtos agrícolas. Desculpem-me mas será para quanto agricultores? Pouquíssimos. Pergunto será que somos idiotas por não entendermos a necessidade da substituição de belas praças verdejantes em obras de concreto armado? Não existiam outros lugares a pouca distância para a construção disso tudo? Certamente que sim. E o centro poliesportivo Sebastião Andrade dos Santos! AHH esse é o desastre maior ainda. Acabaram com a única possibilidade da mais linda praça de Fraiburgo.

publicado no jornal O CATARINENSE - ano XII - nº 597 - 02/11/2012.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

SEGURANÇA EM FRAIBURGO – a dúvida crucial.


A Constituição brasileira estabelece em seu Artigo 144 que “A segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos e é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio ...” . note-se que a Lei maior brasileira deixa muito claro, porquanto estabelece ser um DEVER do Estado mas também estabelece algo que poucas pessoas se apercebem que a RESPONSABILIDADE, aliada ao direito, é de TODOS.
É usual nos aflorarmos aos quatro ventos e sempre nos voltarmos contra os órgãos de segurança, mesmo contra autoridades que estão Presidentes, governadores ou mesmo Prefeitos municipais pela falta de segurança. Essa mesma Lei Mater separa o dever e a responsabilidade, qual seja os Governos detém a obrigação das providencias             para que haja a manutenção da segurança pública, no entanto, a RESPONSABILIDADE, e não só o direito, é de TODOS. Assim todos nós estamos envolvidos diretamente como responsáveis pela segurança pública, ou seja, ninguém, absolutamente ninguém, está isento dessa responsabilidade. O exercício desse compromisso pode ser exercido com a denúncia pelos crimes que são cometidos nas caladas das noites ou ao sol dos dias resplandecentes, contra os indefesos, os seres vivos, os poderosos inocentes, os cumpridores de suas obrigações, os detentores de direitos, os injustiçados e todos aqueles que tem sua moral, sua incolumidade física e seus direitos ofendidos e usurpados. TODOS tem responsabilidades quanto a segurança pública, cada um ao seu modo de fazer. Os menos aquinhoados com suas denúncias, com suas ajudas aos poderes constituídos para a salvaguarda da segurança pública e os que gozam de melhores condições financeiras, principalmente as Entidades inclusas como pessoas jurídicas, com esses mesmos métodos de denúncias e as mesmas ajudas aos poderes constituídos, acrescidos com a participação efetiva e direta para a viabilização de investimentos necessários e de real instrumentos para a aplicação da Segurança Pública.
Na semana pretérita Fraiburgo novamente, pela enésima vez, foi acordada com a notícia do assalto ao Banco do Brasil, onde foram violados os caixas eletrônicos, e os assaltantes saíram incólumes, tranquilos sem que ninguém os perturbassem na sua faina de buscar o dinheiro fácil, abundante e isento de qualquer incômodo. Estupefatos, nós o povo, tomamos conhecimento que a Policia da cidade tomou conhecimento somente pelas oito horas da manhã. Absurdo dos absurdos acontecer algo assim. Esse é o incentivo maior para que os bandoleiros e os criminosos de nosso pais sejam incentivados a permanecer nessa profissão deletéria porque passam a pensar – porque vou trabalhar se roubar um Banco é tão fácil ? Ora o que pode a policia de Fraiburgo fazer quando toma conhecimento somente horas após o crime, para caso iguais a esse ? – nada, absolutamente nada, a não ser instaurar o inquérito competente e passar a rezar para que o acaso os ajude. Infelizmente a preocupação dessas Instituições financeiras não estão muito preocupadas com a segurança pública porque tudo está no seguro e, cujo resultado final, sai dos nossos bolsos, via custos para eles, ressarcidos por nós que pagamos as famigeradas “taxas” bancárias.
Nos dias hodiernos a tecnologia está a serviço do homem de maneira também muito positiva e, para o caso da SEGURANÇA PÚBLICA vemos diuturnamente, pelos meios de comunicação, o quanto as câmeras em locais públicos tem auxiliado no desvendar dos crimes contra o patrimônio e contra a incolumidade física das pessoas e animais. Fraiburgo poderá ter implantado tais equipamentos (diga-se que os estivem em funcionamento a probabilidade de localização dos “sortudos” do Banco do Brasil seria muito maior) se a Prefeitura Municipal estivesse consciente de seu DEVER e as Sociedades Jurídicas também estivessem conscientes das suas RESPONSABILIDADES. A Prefeitura já disponibilizou parte dos recursos financeiros faltando somente uma melhor gestão para conscientizar quem tem dinheiro para também ser partícipe como responsável pela segurança pública. Em Fraiburgo temos inúmeros Bancos – empresas comercias grandes – indústrias de porte – postos de gasolina de relevo – empresas prestadoras de serviços relevantes – Hotéis proeminentes - enfim temos um potencial econômico expressivo e não podemos instalar umas cinquenta câmeras como guardiãs da Segurança Pública? Recuso-me em admitir isso. O valor de um equipamento desses não custo mais de dez mil reais. Tenho certeza que em nada influirá na gestão financeira de vós, OS GRANDES de Fraiburgo o pagamento de um ou mais instrumentos desses, pagos em várias parcelas. Lembrai-vos, VOS TAMBÉM SOIS RESPONSAVEIS PELA SEGURANÇA PÚBLICA.

publicado no jornal O CATARINENSE - ano XII - nº 595 - 19/10/2012.

domingo, 14 de outubro de 2012

Declaração politica.

Meus prezados companheiros e convencionais do PP de Fraiburgo. Inicialmente, peço desculpas a todos os companheiros de partido pelo minha ausência nesse dia e momento tão importante para a vida política de nosso município de Fraiburgo. Minha ausência é única e exclusivamente para um compromisso familiar na cidade de São Paulo, com dois filhos e netos meus. Como meus filhos são mais importantes que qualquer outro compromisso, ausento-me desse encontro, pelo que já peço vossa compreensão. Quanto ao meu posicionamento no tocante ao nosso momento político, digo-vos que sempre militei nesse partido por uma convicção e crença nos princípios da honradez dos responsáveis pelo destinos de uma comunidade, como foram os políticos de nosso partido de outrora. Meu envolvimento de última hora foi exclusivamente no intuito de encontrar uma nova alternativa para Fraiburgo. Nas tratativas com os interessados em participar do pleito vi e tive a promessa de que todos também desejavam essa terceira opção para Fraiburgo. Envolvi-me profundamente com esse objetivo, onde conseguimos uma união e entusiasmo temporário, chegando a momento de uma verdadeira possibilidade de termos uma chapa que seria a ideal, em face da honradez e credibilidade dos candidatos a serem propostos para a comunidade de Fraiburgo. Infelizmente não foi possível prosperar e retornamos a um novo princípio. Nosso candidato escolhido pelo nosso diretório abdicou da possibilidade de encabeçar uma candidatura alternativa, o que eu respeito, embora não concorde com outra possibilidade. Assim, amigos, ante a única possibilidade da participação do partido numa possível composição com candidatos já do atual conhecimento público, retiro-me das negociações por discordar do atual e normal “jeitinho” de acomodar interesses de ordem particular. Aos senhores convencionais, que me receberam em suas residências e que depositaram seus votos na convenção realizada, na confiança de minha palavra, peço minhas sinceras desculpas e, nos próximos dias, novamente os visitarei para uma melhor explicação, no entanto, nesse momento, uma vez mais percebi que tenho amigos verdadeiros, leais e interessados no nosso bem comum. Os verdadeiros amigos são medidos em momentos iguais a esse e nas ocasiões de difíceis decisões. Muito obrigado a todos e faço votos que a decisão final seja sempre a melhor para todos os Fraiburguenses. FLÁVIO JOSÉ MARTINS. Fraiburgo, 29 de Junho de 2012

FRAIBURGO – um exercício de Democracia..


MEUS CAROS AMIGOS E AMIGAS ... volto a escrever nesse meu blog.
agradeço pela leitura, sugestões, críticas e incentivos.
Novamente escreverei até o momento que cansar ...
a braços e obrigado - Flávio José Martins.

Com um sorriso na alma retorno a essa página do Jornal O CATARINENSE para aqui, novamente contar, cantar, divergir e ser divergido, mas sempre sendo honesto comigo mesmo, com meus sentimentos, expondo o que penso e pedindo licença para expressar os meus sentimentos porque sou um homem que jamais correu do embate de ideias e, permitindo-me nem sempre concordar com os pensares de outrem, mas sempre defendendo intransigentemente o seu mais lídimo direto de divergir. Honra-me o pedido da direção desse Jornal para aqui expor o que vi o que senti e o que espero no período “pós-eleição” de Fraiburgo. Desde há muito me embalava, nos momentos da minha solidão, o desejo de novamente voltar a expor minha palavra, gritar aos ventos o que penso mostrar minhas alegrias, solidões, amores e desamores. Aqui estou, até quando? Não sei.

Em Fraiburgo, nas eleições desse ano, viveram-se momentos ímpares. Entendo que aqui houve o mais genuíno exercício da DEMOCRACIA em seu mais amplo significado. Uma bela definição de Democracia consta nas nuvens “galaxianas” da internet que assim a define: “Do grego demo= povo e cracia=governo, ou seja, governo do povo. Democracia é um sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. Esta participação pode ocorrer através de eleições...”.

Dois candidatos em polos distintos e, de inicio, com um índice de indecisão por parte do povo (eleitores) atípico devido a dúvida quanto aos candidatos ideais. Muitos, ansiosos por uma terceira via justamente para fugir à dicotomia da escolha. No andar do garimpo aos votos daqueles que escolheriam que dirigiria os destinos dos Fraiburguenses perceberam-se as estratégias das partes. Um traçou um caminho claro e coerente do início ao fim, procurando expor seus planos para esse Município para os próximos quatro anos. Tinha plena ciência que sua candidatura seria carente de recursos financeiros, buscou auxilio junto àqueles que sempre estiveram ao seu lado, independendo do tamanho dos seus bolsos. Seguiu firme não desviando desse foco até o final do pleito. – Outro traçou uma estratégia com o mesmo objetivo de conseguir uma vitória, objetivo esse bem mais visível, vez que apresentava uma equipe bem mais poderosa Com organização perfeita, candidatos a vereadores preparados com toda a antecedência. Com um poder de barganha e de conquista bem mais possível em face da máquina governamental que sempre pesa sobremaneira nessas ocasiões. Material publicitário de ótima qualidade. Com o poder midiático franco favorável à sua candidatura, enfim, tudo a indicar uma vitória mais fácil e mais possível.

Esse foi o quadro apresentado aos eleitores. Faltava o embate. Sobravam as apostas. As torcidas cada vez mais vibrantes, no entanto, com o passar, os desdobramentos foram ditando os caminhos e os eleitores aí, atentos. Na verdade, aí é que começou o desenho da sabedoria popular quando o eleitor começou a perceber determinados erros insanáveis, qual seja a vitória começou a aparecer para o, teoricamente, mais fraco quando o mais forte cometeu um erro mortal de ter a absoluta certeza que o PP – Partido Progressista - aliar-se-ia para indicar o seu candidato a Vice, e em assim não ocorrendo, escolheu um Vice para, posteriormente, arrepender-se e troca-lo por uma candidata do próprio partido. Erro imperdoável para estrategistas políticos. Daí em diante houve uma sequencia de erros estratégicos que os eleitores foram percebendo e avaliando, como a clara tendência de órgãos de comunicação em favor de um candidato, comunicadores fazendo campanha aberta, jornais com vastas matérias de somente um candidato, olvidando totalmente o outro lado. E o povo vendo. E o povo ouvindo. E o povo sabendo das verdades. Quatro fatos em muito influíram ao final para essa avalanche de fotos para o candidato vitorioso. 1) caricaturas grotescas e de péssimo gosto, apresentadas em programa eleitoral ridicularizando o candidato adversário. 2) folhetim desmoralizando candidato adversário e seus mais próximos como indignos por frequentar botecos. 3) apresentação de vídeo na internet e outros eventos de embate televisivo de dezenas de anos passados, editado, procurando mostrar o candidato adversário como algoz de um padre. 4) a publicação de uma pesquisa, no último dia, de uma vitória do candidato derrotado com mais de 8% de vantagem.

Isso tudo, em face de estratégia desastrosa, a vitória coube ao candidato que era mostrado como derrotado, no entanto, venceu como com uma larga diferença de próximos aos 60 por 40%.

Por outro lado o candidato vitorioso - IVO BIAZZOLO – não mudou a sua estratégia traçada. Sabia que as forças com mais poder estavam do outro lado – sabia que tinha menor poder econômico – sabia que não deveria discutir as questões morais – tinha em suas mãos dados claros que contradiziam as pesquisas. Deixou o barco andar foi firme em decidir que o outro lado pensasse realmente que venceria. Tinha em mãos dados próprios que lhe asseguravam a vitória.

Esses fatos e o seu passado nos dão a segurança que fará uma boa administração, até porque o atual prefeito serve de exemplo que, quando eleito gerou as mesmas dúvidas por ter administrado empresa que não deu certo, no entanto, como Prefeito, somando os acertos e desacertos, restou um saldo amplamente favorável, fato comprovado pelo elevado índice de aprovação de seu governo. IVO as urnas mostraram que o povo é sábio e detesta vilanias. Cumpra tuas promessas e sucesso.
 
Publicado no Jornal O CATARINENSE - Videira - SC. edição de 13.10.2012.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sete Anos sem Marcelo

Meus amigos e minhas amigas:
Meu coração está começando apertar, sentindo uma agonia que vai aumentando aos poucos, uma tristeza que vai corroendo minha alma .......
É a proximidade da data que completa sete anos que o meu MARCELÃO foi ser mais um anjo lá no céu - dia 12/Fevereiro. Ele e a minha CAROLINA são os dois meus anjos que estão lá só para cuidar de mim.
aiii que dor ...
Tentem imaginar perder um filho que muito amamos, que era meu grande amigo.
Um filho com 31 anos de idade, advogado com futuro que já estava acontecendo. Ai como dói.
Ele está lá. Sinto que está bem. Era homem bom.
Peço para os meus amigos e amigas, para os que foram amigos e amigas dele - OREM POR ELE - no domingo, dia 12, todos estão convidados para orarem por ele na missa do domingo pela manhã - 07:30 horas ou em outro templo de sua preferência.